Quando ficamos sabendo que
o Atlético Nacional estaria na final da Sul-americana, isso não tinha mais
importância. Talvez porque, todos nós já estávamos impressionados com o feito
histórico da Chapecoense.
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(foto: Reprodução) |
De um lado um time Campeão
da Libertadores, com estrelas, acostumado com finais. De outro, um clube jovem.
Ainda tudo muito novo, um olhar perdido em meio a tanta atenção que nunca havia
recebido.
Após o jogo contra o San
Lorenzo, em meia emoção, alegria e entusiasmo, Caio Jr citou a alegria que nem
mesmo a morte seria capaz de apagar. A força da expressão parece que tomou
realmente força, como diz o ditado. As pessoas se chocaram com o ocorrido, e às
vezes, a humanidade (aquela egoísta, prepotente, mentirosa, falsa...) ainda
consegue se mobilizar para reverencias as grande – ou pequenas – conquistas.
Dessa vez a mobilização foi por respeito a um time que saiu da série D para a
final de um torneio sul-americano. Talvez não para provar o feito do time
catarinense, mas simplesmente para provar que é possível ser solidário.
Essa solidariedade é uma
resposta clara ao time que é como a gente (a humanidade). Como disse Artur
Crispim: “a gente sonha, luta, batalha... A gente joga fechadinho, aguenta
pressão no trabalho, salva bola em cima da linha no último minuto e quer ser
campeão de algo, vibrar com a felicidade”.
A gente quer ser notado e
reconhecido porque nem sempre temos o apoio de todo mundo, mas sempre queremos
conquistar algo. Não é mania de grandeza, é buscar algo. Fazemos e merecemos.
Sempre dizemos que já
nascemos torcendo pra tal time, que nós somos escolhidos por eles, mas às
vezes, nós, OS SERES HUMANOS, por uma consequência natural ou por megalomaníaca,
somos capazes de escolher. Nós escolhemos a Chapecoense pela conquista e pelo
triste ocorrido que me afetou, afetou você e isso afeta todos nós.
Os seres humanos, a solidariedade e a Chapecoense
Reviewed by Guilherme C Lesnok
on
16:25:00
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