15 anos do nosso 7 a 1

                                                                                                                                        Foto: Agência Getty Images

Primeiramente, como falar de Brasil e Alemanha em 2002 e não lembrar de várias defesas importantes do Marcos, ou o corta-luz do Rivaldo para o gol do Ronaldo ou a falha de Kahn diante de um dos maiores jogadores da história mundial?

Expectativa à mil antes de começar a partida, pois estava vendo pela segunda vez a seleção brasileira chegar a uma final de Copa do Mundo. Uma seleção que não tinha um futebol brilhante como em outros anos, mas conseguiu brilhar naquele dia. Já tinha passado muito sufoco durante a Copa, mas foi capaz de superá-los com muita competência. Isso, talvez, seja a palavra mais certa para falar daquela seleção brasileira de Luiz Felipe Scolari, competência.  

Nada naquela época, mesmo com fuso horário, conseguia atrapalhar a tensão e o tesão pela partida. O Brasil parava para acompanhar cada partida da seleção, pode ser as 7 da manhã ou ser as 3, pros torcedores isso não fazia diferença. E tudo parecia estar dando certo naquele dia. Já era especial pelo peso do jogo.

Time? Elenco? Seleção? Família. Era o que representava a seleção brasileira em 2002 e realmente passava para todos os torcedores. A união, cumplicidade e amizade se mostravam a cada dia mais dentro daquela Copa do Mundo. Uma seleção com Marcos, Juan, Lúcio, Roque Jr., Cafu, Gilberto Silva, Kleberson, Roberto Carlos, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Ronaldo não tina como ficar sem um título. E que título.

Ah, e que orgulho de ver o Cafu levantando aquela taça, o eterno capita. Que orgulho de todos! Ainda bem que tivemos a oportunidade de vê-los, algo que está marcado na história, pessoas que conquistaram o Japão e o Mundo. Que saudade de ver o Brasil jogando desse jeito e quem sabe em 2018 o Hexa não vem e teremos essa mesma sensação que tivemos em 2002, e ainda mais, poder escrever em 2033 sobre essa nova sensação.